30 de junho de 2005

O que é vida?


Algo que não pode ser expresso em poucas palavras. O que tem vida e o que não tem? Nós, outros animais, bactérias, protozoários, virus, pedra, poeira, átomos. O que posso dizer é que vivo. Não sei se minha visão de vida é igual a de outras pessoas, se meu universo é semelhante ao de outros. Cada um de nós tem o seu próprio significado de vida. Para mim é este prezer de procurar entender o motivo da existência, de conviver com os outros de forma harmonica como uma faz uma orquestra. Na física existe vários episódios de conservação de energia, massa, momento, etc. Simetria, beleza, a harmonia está aí.

Quando pensamos em Células-Tronco (embrionárias), aborto, em inovação, “evolução”, sempre entramos em controvésia. Será que vale a pena “matar” um ser, que nem demos a oportunidade de vida, para ajudar a vida de outro? Mas não sabemos o que é vida. Muitos tiram palavras da boca de Deus para conceituar vida. Médicos, Filósofos, Religiosos, Catadores e Bóias-Frias. Quem será que está certo? Se um pequeno adjetivo for posto ao lado de cada um desses (ex.: Médico-com-câncer, Filósofo-paraplégico, Religioso-cego), concerteza todos terão certeza de uma verdade que dói. Agora imagine você sendo um embrião, sua incapacidade de reivindicação. É, às vezes sabemos o que fazer mas não fazemos por questões estúpidas !!! (ao meu ver).

Pernas, mãos, cabeça, pra que te quero? O mudo se desmoraliza com o passar dos tempos. A natureza está procurando a melhor saída para o problema, pode ser que esteja enveredando por uma caminho triste.

Tecnologia, ciência; avanço? Onde avançamos até agora? Pode parecer até pessimismo, mas não sou pessimista. Ao contrário, tenho certeza de que pequenos grupos que lutam em pró da PAZ não cansarão até conseguirem o objetivo. Cabe a nós solidificar este pensamento e fazer com que não liquefazam.

Enquanto planetas, estrelas, galáxias e buracos negros interegem de forma tão bela, existe uma certa analogia com a sociedade, que está constantemente em mutação e tangida por um ponto instável, que a qualquer hora pode entrar em “colapso”.

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